Rio Grande nos marcou por apresentar uma aula de história ao ar livre; já que em suas ruas estão prédios como a catedral barroca de 250 anos.
A antiga Rio Grande de São Pedro
orgulha-se de ser
precursora do território gaúcho.Rio Grande foi a primeira capital do Estado, teve a primeira
Câmara de Vereadores(1761), a mais antiga loja
Maçónica do Estado(1840), a primeira
Câmara de Comércio(1844, quarta entidade de
classes mais antiga do país), a primeira biblioteca pública do
RS, o primeiro farol(1849),
a primeira mulher formada em
medicina no país, e o
time mais antigo da Brasil.
Aréa Central de Rio Grande:

Catedral Barroca

O patrimônio arquitetônico do Rio Grande, construído pela "Cultura Miscegenada", proporciona a todos os gaúchos, o resgate da história, as diversificações nos códigos das memórias e os símbolos que permitem a identidade cultural, dentro de um passado histórico.
Mas o município não vive apenas do passado e tem uma intensa atividade portúaria, um gigantesco impulso para a sua economia.
Cidade Portúaria, Rio Grande não se envergonha do aroma do pescado, nem das maõs e dos rostos vincados de seus pescadores. Ao contrário, foi ao redor do cais do Porto Velho que a cidade se ergueu. E ainda hoje aportam as embarcações pesqueiras, trazendo as riquezas que vêm das águas.O progresso atingio o setor quando o antigo cais ganhou companhia do Potro Novo e do Supreporto, onde estão instalados os guindastes que carregam a produção gaúcha e a espalha por todo o mundo.
Porto Velho
O chamado Porto Velho é o lugar destinado á atracação de pesqueiros. É neste local que ficam os navios da Universidade Federal de Rio Grande usados para pesquisa e também o Museu Naútico.
A revitalização do Porto Velho está estimada em em custo de R$ 2,8 milhões. A área compreende a 25 mil metros quadrados.
Porto Novo
É administrado pelo Estado, recebe
navios de carga geral (principalmente maquinas
agrícolas e veículos), foi o local de construção da plataforma P-53.
É onde atraca todos os anos o
Ary Rongel, navio da Marinha usado em expedições á
Antárctica.
Os investimentos para reforma e mudança da estrutura giram em torno de R$80 milhões, para o local poder receber navios maiores e o calado ser aprofundado.
A
aréa do Porto Novo é de 48 hectares, cais com 1.952 metros de comprimento, sete braços(lugar para o navio) e profundidade
atual de 10 metros.

Guindastes: Hoje o Porto Novo atua com seis guindastes, sendo dois com capacidades de até 104 toneladas, 2 com 12 toneladas, 3 com dez toneladas e 1 com 6,3 toneladas.
Superporto O Super Porto
movimenta a maior parte das cargas e produtos exportados e importados pelo Rio Grande do Sul. É onde ficam os terminais privados, concedidos pelo Estado, para operação de
contêineres,

grão e fertilizantes, por exemplo.
É a
área mais nobre para a expansão do porto de Rio Grande.
A maioria das empresas que
atua no
Surperporto prevê investimentos. O local possui 1.552 metros de cais, 730 hectares.
Mercado Público Municipal de Rio Grande
Construção neo-clássica de 1864. Em 1959, sofreu reformas que alteraram o seu interior, coberturas e teve na parte externa removidos elementos significativos, que são usados em estudos e pesquisas para restauração. A cobertura em abóbodas de tijolo armado, que hoje só aparece externamente, é de grande importância histórica no processo evolutivo da tecnologia da construção civil, por ter sido um sistema pouco conhecido e utilizado, na época, nesta região.
São José do Norte
São Jose do Norte- Situada entre a Lagoa dos Patos e o Oceano, formando uma península . Sua área municipal se situa em baixa altitude, com no máximo cinco metros acima do nível do mar. A maior parte do município é composta por campos, com vegetação herbácea da costa do litoral do sul do Brasil.Também há pequenos bosques com árvores plantadas como eucalipto e pinhos. As dunas de areia relativamente altas são encontradas em toda a área municipal.
O clima de São José do Norte é temperado oceânico, com invernos relativamente frios, verões amenos e precipitações regularmente distribuídas durante o ano.

A cidade de São José do Norte fundou-se a partir da fuga da população da cidade de Rio Grande, quando as forças espanholas atacam a vila de Rio Grande, onde então era colonizada por portugueses. Assim então a população foi ali se instalando e cultivando a terra, começando com o plantio de trigo. Por ter um solo arenoso e propício para o cultivo de cebola a cidade de São José do Norte hoje, destaca-se mundialmente como a cidade da cebola.Houve nos últimos trinta anos um êxodo rural bastante significativo na cidade. Os últimos censos do IBGE mostra que em 1970 a população urbana era de 4,669 habitantes e a população rural era de 14,155 habitantes, no ano de 2000 as pesquisas demográficas mostram que a população urbana está entre 17,294 habitantes e a população rural em 6,502 habitantes.
A arquitetura da cidade é portuguesa, as ruelas, casas, prédios, deixam o rastro da cultura portuguesa na cidade. A

A igreja da cidade foi construída com azulejos vindo de Portugal, assim como a pintura interna da igreja feita por artistas europeus.

O contraste entre a cidade de São José do Norte e a cidade de Rio Grande é bastante marcante, pois onde de uma margem da Lagoa dos Patos notamos o progresso, porto, indústrias, hotéis, universidade, museus, do outro notamos uma cidade bastante pacata com muitos barcos pesqueiros, pessoa simples pelas ruas, oque me chamou bastante a atenção.Acredito, que pelo fato de Rio Grande estar próximo a Pelotas, cidade onde começou a economia gaúcha com o gado e o charque, e ter melhor acesso a Porto Alegre seja um dos motivos de tamanha diferença entre as duas cidades, sem contar com a instalação do Porto da cidade. Para os moradores de São José do Norte, o acesso a Rio Grande é de balsa, a população teve que se adaptar a esse tipo de transporte para chegar a cidade de Rio Grande, para ter melhor acesso a trabalho, estudo e até moradia. Já para a cidade progredir como Rio Grande progrediu, o acesso pelo lado norte da cidade teria que ter um melhor acesso, ao exemplo da rodovia BR 101, que era chamada de estrada do inferno, pela má estrutura, assim dificultando o acesso de caminhoneiros, ônibus, e muitas vezes até carros de passeio.
Porém a realidade dos dias de hoje está a favor de São José do Norte, a rodovia está em quase cem por cento bem estruturada, e a cidade está com planejamentos de investimentos da Aracruz, com a implantação de um estaleiro. Os moradores estão contentes com o novo investimento na cidade.