domingo, 28 de junho de 2009

Depoimentos


Por Maico Ferri:


Adorei esta saída á campo, pois com ela eu pude ver na prática tudo oque eu conhecia somente em livros ou em revistas, principalmente o Porto de Rio Grande que é muito legal, pois é por lá que entram e saem grande quantidades de mercadorias do nosso Estado.








Por Caroline Anflor:

Essa saída á campo foi mais uma oportunidade de ganharmos em conhecimento, pois só com a prática é possível realmente aprender e contextualizar as informações que nos são disponibilizadas na faculdade.
Essa em particular foi muito boa e diferente, pois vimos os grandes contrastes econômicos e as riquezas culturais existentes na região, ( Rio Grande- São José do Norte- Pelotas). Os pontos de parada que mais me marcaram foram a visita à charqueada São João e ao Porto de Rio Grande.










Por Cátia Silveira:

Adorei conhecer esta paisagem geografica e a importância dos molhes da barra para a segurança dos navios.













Por Janaína Schio:



A expectativa para o trabalho de campo ao segundo mais importante porto do país era grande, desde o início do curso quando fiquei sabendo sobre os lugares de destino de cada saída de campo, essa que tinha como finalidade o sul do Rio Grande do Sul era a que mais me interessava. Tive inúmeras surpresas durante a viagem, só me dei por conta que iria conhecer uma região histórica quando estava caminhado pelos ecos do passado que podem ser ouvidos pelas esquinas de Rio Grande, e também, quando estava junto a guia que nos apresentou a catedral barroca de 250 anos.Outro momento bastante impactante desse final de semana foi conhecer a Praia do Laranjal e a Praia do Cassino. Imaginava que as praias do sul do nosso estado fossem bastante inferiores em comparação as do litoral norte, esperava encontrar praias abandonadas, de mau aspecto, de menos beleza...Por fim, essa saída de campo ficará em minha lembrança não só pelo impressionante Porto do Rio Grande e, pelas sensibilizantes relações estabelecidas em seu circuito e com os continentes, mas, também pelas inesperadas caracteristicas de cada lugar que conheci durante esse cansativo final de semana.







por Miliani Araújo:


As saídas de campo do curso de geografia são muito boas,em especial essa para Rio Grande para conhecer o porto de Rio Grande foi surpreendente,conhecer as cidades do sul do país e andar pelas ruas dessas cidades na parte hitórica e nas igrejas,parece que voltamos no tempo.conhecer as charqueadas em pelotas nos faz compreender melhor o passado do nosso Estado Gaucho.

Museo da Baronesa

O Museu da Baronesa é um museu Brasileiro, localizado em Pelotas, no Rio Grande do Sul.Foi inaugurado em 1982 e é uma instituição cultural da Secretaria da Cultura da Prefeitura Municipal de Pelotas. Possui um acervo de mais de mil peças, destacando-se uma coleção de móveis e acessórios pertencentes à família Antunes Maciel e uma coleção pertencente ao artista plástico Adail Bento Costa, com móveis, leques,porcelanas pratarias, armários, paramentos, vestes, fardas militares e imagens de madeira.




Charqueadas de São João

A Charqueada São João, localizada às margens do Arroio Pelotas, é um dos locais mais belos do Rio Grande do Sul.
A casa que guarda uma parte da história do Rio Grande do Sul foi comprada por Rafael Dias Mazza, em 1952, como presente para sua esposa Nóris Moreira Mazza. Em 2000 abre suas portas para oferecer uma viagem no tempo, sendo desde então um dos lugares mais visitados no Estado.





Ao percorrer as margens do arroio Pelotas, foi possível conhecer de perto os lugares que marcaram um período de riqueza na região.
Foi em 1780, às margens deste manancial, que o português José Pinto Martins fundou a primeira charqueada.

A prosperidade de seu estabelecimento atraiu novas charqueadas, iniciando a povoação que demarcaria a cidade.Esta riqueza ofertada pela indústria charquista, no século 19, rendeu a Pelotas grande período de desenvolvimento, formando-se uma classe rica, financiadora de construtores europeus, que ergueram seus casarões.

Os molhes da Barra do Rio Grande

Os molhes são muralhas de pedras que se prolongam por mais de 4.000 metros mar adentro, dos dois lados da Barra do Rio Grande .Há o molhe de leste , no municipio de São José do Norte, e o molhe de oeste, no município de Rio Grande.
Nos molhes dde oeste há trilhos por onde trasitam vagonetas movidas a vela, utilizadas por turistas e por pescadores.
Os molhes servem para quebrar a força do mar, para que os navios possam alcançar o porto com segurança.
Este é um local preferido por pescadores amadores, pois é nos molhes que alguns peixes fêmeas devolvam, dando origem a cardumes, aí também é possível a pesca de camarões.

O molhe de leste é procurado, no inverno , por leões-marinhos.


O prolongamento dos dois molhes está em obra e vai permitir, com o aprofundamento do calado, a circulação de navios maiores.

sábado, 27 de junho de 2009

Museu Antártico

Inagurado em 7 de janeiro de 1997, o Museu Antártico mostra um pouco da vida no continente gelado e a significativa do Brasil na Antartica.
Anexo ao Museu Oceanografico, o prédio do Museu Antártico costitui-se uma reprodução das primeiras instalações da Estação Antártica 'Comandante Ferraz'.
Seu acervo conta com diversos painéis, otimizados por fotos que detalham a história da conquista daquele continente, a bem como o esforço brasileiro em manter uma base num ambiente tão inóspito.

Museu Oceonográfico Professor Eliézer de Carvalho Rios



O Museu Oceonográfico Professor Eliézer de Carvalho Rios de origem do complexo de Museus e Centros Associados da Universidade Federal do Rio Grande.
Fundado em 8 de setembro de 1975, mantém uma exposição pública sobre a vida e a dinâmica dos oceanos, apresentada em painéis, maquetes, aquarios e diversos, equipamentos utilizados em pesquisas oceanograficas.
Nos painéis das salas do Museu são apresentadas várias conchas, que enriquecem a sua coleção de moluscos (atualmente com 51.000 lotes).
Esta coleção, considerada da mais importante da América do Sul, foi organizada pelo Diretor Fundador do Museu Oceonografico o Professor de Carvalho Rios.


domingo, 14 de junho de 2009

Rio Grande

Estes são alguns dos pontos turísticos de Rio Grande:
Mercado Público Nacional;
Praça Tamandaré;
Praça;
Catedral de São Pedro;
Antigo Quartel General;
Prédio da Antiga Alfândega;
Mercado Público Municipal;
Mercado Público Municipal à noite;
Mercado Público Municipal.













O turismo exerce sobre o Município do Rio Grande um relevante papel. Constitue atrativos que cativam e emocionam turistas brasileiros e estrangeiros, principalmente os dos países do Prata. As festas, de um modo geral, tem grande aceitação por parte dos rio-grandinos, que delas participam ativamente. Destacamos a Festa do Mar, a Festa dos Navegantes e de Iemanjá, a Feira Estadual de Artesanato do Rio Grande - FEARG, as Ondas de Natal, o Recanto do Papai Noel, a Festa de São Pedro, a Romaria de Nossa Senhora de Fátima e outras. O destaque fica para a Festa do Mar que se realiza de dois em dois anos, nos armazéns e cais do porto velho, e atrai um público de aproximadamente 200.000 pessoas em 10 dias de festejos. O turismo representa um papel fundamental na economia, em especial na temporada de veraneio.

segunda-feira, 1 de junho de 2009




Rio Grande nos marcou por apresentar uma aula de história ao ar livre; já que em suas ruas estão prédios como a catedral barroca de 250 anos.
A antiga Rio Grande de São Pedro orgulha-se de ser precursora do território gaúcho.Rio Grande foi a primeira capital do Estado, teve a primeira Câmara de Vereadores(1761), a mais antiga loja Maçónica do Estado(1840), a primeira Câmara de Comércio(1844, quarta entidade de classes mais antiga do país), a primeira biblioteca pública do RS, o primeiro farol(1849),
a primeira mulher formada em medicina no país, e o time mais antigo da Brasil.





Aréa Central de Rio Grande:



















Catedral Barroca
















O patrimônio arquitetônico do Rio Grande, construído pela "Cultura Miscegenada", proporciona a todos os gaúchos, o resgate da história, as diversificações nos códigos das memórias e os símbolos que permitem a identidade cultural, dentro de um passado histórico.




Mas o município não vive apenas do passado e tem uma intensa atividade portúaria, um gigantesco impulso para a sua economia.
Cidade Portúaria, Rio Grande não se envergonha do aroma do pescado, nem das maõs e dos rostos vincados de seus pescadores. Ao contrário, foi ao redor do cais do Porto Velho que a cidade se ergueu. E ainda hoje aportam as embarcações pesqueiras, trazendo as riquezas que vêm das águas.O progresso atingio o setor quando o antigo cais ganhou companhia do Potro Novo e do Supreporto, onde estão instalados os guindastes que carregam a produção gaúcha e a espalha por todo o mundo.


Porto Velho
O chamado Porto Velho é o lugar destinado á atracação de pesqueiros. É neste local que ficam os navios da Universidade Federal de Rio Grande usados para pesquisa e também o Museu Naútico.
A revitalização do Porto Velho está estimada em em custo de R$ 2,8 milhões. A área compreende a 25 mil metros quadrados.


















Porto Novo

É administrado pelo Estado, recebe navios de carga geral (principalmente maquinas agrícolas e veículos), foi o local de construção da plataforma P-53.
É onde atraca todos os anos o Ary Rongel, navio da Marinha usado em expedições á Antárctica.
Os investimentos para reforma e mudança da estrutura giram em torno de R$80 milhões, para o local poder receber navios maiores e o calado ser aprofundado.
A aréa do Porto Novo é de 48 hectares, cais com 1.952 metros de comprimento, sete braços(lugar para o navio) e profundidade atual de 10 metros.













Guindastes: Hoje o Porto Novo atua com seis guindastes, sendo dois com capacidades de até 104 toneladas, 2 com 12 toneladas, 3 com dez toneladas e 1 com 6,3 toneladas.





Superporto
O Super Porto movimenta a maior parte das cargas e produtos exportados e importados pelo Rio Grande do Sul. É onde ficam os terminais privados, concedidos pelo Estado, para operação de contêineres, grão e fertilizantes, por exemplo.
É a área mais nobre para a expansão do porto de Rio Grande.
A maioria das empresas que atua no Surperporto prevê investimentos. O local possui 1.552 metros de cais, 730 hectares.






Super Porto
(fonte da imagem: www.rs.gov.br/.../portofertiliza.jpg)








Mercado Público Municipal de Rio Grande


Construção neo-clássica de 1864. Em 1959, sofreu reformas que alteraram o seu interior, coberturas e teve na parte externa removidos elementos significativos, que são usados em estudos e pesquisas para restauração. A cobertura em abóbodas de tijolo armado, que hoje só aparece externamente, é de grande importância histórica no processo evolutivo da tecnologia da construção civil, por ter sido um sistema pouco conhecido e utilizado, na época, nesta região.

























São José do Norte


São Jose do Norte- Situada entre a Lagoa dos Patos e o Oceano, formando uma península . Sua área municipal se situa em baixa altitude, com no máximo cinco metros acima do nível do mar. A maior parte do município é composta por campos, com vegetação herbácea da costa do litoral do sul do Brasil.Também há pequenos bosques com árvores plantadas como eucalipto e pinhos. As dunas de areia relativamente altas são encontradas em toda a área municipal.
O clima de São José do Norte é temperado oceânico, com invernos relativamente frios, verões amenos e precipitações regularmente distribuídas durante o ano.




A cidade de São José do Norte fundou-se a partir da fuga da população da cidade de Rio Grande, quando as forças espanholas atacam a vila de Rio Grande, onde então era colonizada por portugueses. Assim então a população foi ali se instalando e cultivando a terra, começando com o plantio de trigo. Por ter um solo arenoso e propício para o cultivo de cebola a cidade de São José do Norte hoje, destaca-se mundialmente como a cidade da cebola.Houve nos últimos trinta anos um êxodo rural bastante significativo na cidade. Os últimos censos do IBGE mostra que em 1970 a população urbana era de 4,669 habitantes e a população rural era de 14,155 habitantes, no ano de 2000 as pesquisas demográficas mostram que a população urbana está entre 17,294 habitantes e a população rural em 6,502 habitantes.
A arquitetura da cidade é portuguesa, as ruelas, casas, prédios, deixam o rastro da cultura portuguesa na cidade. A A igreja da cidade foi construída com azulejos vindo de Portugal, assim como a pintura interna da igreja feita por artistas europeus.
O contraste entre a cidade de São José do Norte e a cidade de Rio Grande é bastante marcante, pois onde de uma margem da Lagoa dos Patos notamos o progresso, porto, indústrias, hotéis, universidade, museus, do outro notamos uma cidade bastante pacata com muitos barcos pesqueiros, pessoa simples pelas ruas, oque me chamou bastante a atenção.Acredito, que pelo fato de Rio Grande estar próximo a Pelotas, cidade onde começou a economia gaúcha com o gado e o charque, e ter melhor acesso a Porto Alegre seja um dos motivos de tamanha diferença entre as duas cidades, sem contar com a instalação do Porto da cidade. Para os moradores de São José do Norte, o acesso a Rio Grande é de balsa, a população teve que se adaptar a esse tipo de transporte para chegar a cidade de Rio Grande, para ter melhor acesso a trabalho, estudo e até moradia. Já para a cidade progredir como Rio Grande progrediu, o acesso pelo lado norte da cidade teria que ter um melhor acesso, ao exemplo da rodovia BR 101, que era chamada de estrada do inferno, pela má estrutura, assim dificultando o acesso de caminhoneiros, ônibus, e muitas vezes até carros de passeio.
Porém a realidade dos dias de hoje está a favor de São José do Norte, a rodovia está em quase cem por cento bem estruturada, e a cidade está com planejamentos de investimentos da Aracruz, com a implantação de um estaleiro. Os moradores estão contentes com o novo investimento na cidade.